domingo, 29 de maio de 2011

MOVIMENTO PELA PAZ MUNDIAL ATRAVÉS DA MÚSICA - "PLAYING FOR CHANGE"

Olá caros leitores!

Hoje venho compartilhar uma descoberta que fiz recentemente. Na verdade, o movimento "Playing for Change" já existe há algum tempo - eu é que estava atrasado em conhecê-lo (hehe).
Um produtor resolve gravar interpretações de músicos de vários países, cada qual com seu instrumento típico e dentro de sua própria comunidade. Mas todos interpretando a mesma canção. O resultado são lindas canções "temperadas" com os sabores musicais de cada cultura. Mas além disso, o movimento "Playing for Change" (Tocando pela Mudança) promove o auxílio a comunidades carentes em países pobres, criando escolas de música para jovens.
Nós, do Colégio Marupiara, que a cada vez mais buscamos promover ideias e ações que melhorem a nós mesmos enquanto indivíduos ativos e cidadãos, conscientes de nosso efetivo pertencimento à comunidade e à sociedade, podemos nos inspirar em ações como essas desses músicos maravilhosos, que longe uns dos outros, conseguem realizar lindos trabalhos. E nós, que estamos perto uns dos outros, o que podemos fazer?
Espero que esse movimento possa sensibilizar a todos nós em alguns aspectos:
  • o papel da música como linguagem universal, que valoriza as diferenças culturais e étnicas, mas nos torna membros da mesma humanidade;
  • as diferenças culturais, religiosas e artísticas que formam um lindo mosaico multicultural, que merece ser (re)conhecido e respeitado;
  • o potencial humano de criação e ousadia diante do mundo, apesar de dificuldades econômicas muitas vezes muito maiores que as nossas.
Enfim, deixo a vocês o acesso ao sítio do movimento "Playing for Change" e espero que gostem da ideia. Ouçam as canções, assistam aos "clips" e inspirem-se a ter coragem e perceber o quanto podemos fazer com tão pouco: http://playingforchange.com/.

No mais, deixo um vídeo que considero muito inspirador.

Um grande abraço a todos!

"Um sonho que se sonha só, e só um sonho.
Um sonho que se sonha junto, é realidade."
John Lennon

sexta-feira, 20 de maio de 2011

ESPERANTO? O QUE É ISSO?

Olá caros leitores!

Finalmente vou deixar uma contribuição que considero tardia. Afinal, muitos me vêem no Colégio com aquela camiseta preta onde se lê: "JES. ESPERANTO" e me perguntam o que significam aquelas palavras.
Pois bem! Fico feliz com as perguntas porque a intenção é esta: divulgar uma ideia que considero fantástica e que me tem proporcionado grandes alegrias intelectuais e relacionais.
Sou esperantista há mais de 15 anos. Nesse tempo conheci e contatei pessoas de todos os continentes através de um idioma fácil de se aprender e que me permitiu fazê-lo sem movimentar quase nenhum recurso financeiro.
Quero deixar aqui alguns vídeos que mostram o que é o Esperanto.
Espero que vocês gostem, sintam-se curiosos e busquem mais informações.
E no caso de precisar de um parceiro para a prática do idioma, "mi estas cxi tie" (estou aqui)..

O maior inimigo das ideias revolucionárias é o desconhecimento que se tem delas.

"Só 'loucos' acreditavam que a Terra circundava o Sol ou que um dia as pessoas voariam em aviões. Só 'loucos' acreditam que um dia todos os povos viverão em paz e terão uma língua internacional comum além de suas línguas nacionais, regionais e locais. Mas quão 'loucas' são essas ideias? Quão 'louco' você é? Nós somos muito 'loucos' e temos orgulho disso." (Equipe responsável pela produção os vídeos abaixo).









Um grande abraço a todos! ("Grandan brakumon al cxiuj!").

PS: Ah! Se postei estas informações aqui no "blog" de Sociologia é porque entendo que o idioma Esperanto facilita e promove a melhoria das relações entre pessoas de várias nações. Portanto, é uma questão sociológica em si.

segunda-feira, 2 de maio de 2011

A Canção Lógica

Olá prezados leitores!

Um dos temas de discussão caros à Sociologia é a questão da socialização do indivíduo através de diversos meios criados e mantidos pela sociedade.
É certo que a sociabilidade, ou seja, a capacidade (ou necessidade?) do indivíduo viver em grupos de indivíduos é uma condição inerente ao ser humano. Vale dizer, é um atributo natural.
Mas os meios de socialização são criações da cultura, condizentes com valores e objetivos que o grupo social cria e mantém.
Como conciliar individualidade e pertencimento aos grupos dos quais queremos (ou devemos) fazer parte?
Até que ponto os meios de socialização oprimem o indivíduo, tornando-o mais um conformista e, portanto, mais uma peça fundamental para o funcionamento da "máquina social"?
O quanto da força e da autonomia individual é cerceado em prol dos valores coletivos, comumente praticados sem a reflexão crítica e questionadora?
Essas e outras questões importantes são sugeridas nesta canção que entendo ser pertinente para nossas discussões dentro e fora da sala de aula.
A canção "The Logical Song" foi gravada pelo grupo inglês de rock'n'roll Supertramp em 1979.
O vídeo escolhido contém cenas de filmes mais ou menos famosos.
Que tal refletirmos sobre nossa condição enquanto membros de uma sociedade que nos impõe valores desde nossa infância. O que podemos fazer? Devemos fazer algo?
Mais uma vez perguntas e provocações oferecidas a vocês, caros alunos e alunas.
Uma ótima reflexão!
E um grande abraço!


segunda-feira, 21 de março de 2011

A SOCIOLOGIA E A (PÓS) MODERNIDADE

Olá prezado leitor!

Para tornar possível a compreensão da Sociologia como a ciência que estuda o ser humano através das relações sociais que pratica, faz-se necessário, antes de mais nada, compreender os contextos histórico, cultural e social nos quais ela surge.

A Sociologia tem data e local de nascimento: nasce dentro do sistema capitalista pós Revolução Industrial numa Europa transformada por ideias alimentadas desde o Renascimento até o Iluminismo e que tomam forma na realidade através das revoluções que marcaram os séculos XVIII e XIX.

Pensar a atualidade da Sociologia é pensá-la como a ciência social do moderno. Não do moderno no sentido historiográfico (a Idade Moderna), mas do moderno da alta tecnologia, da vida urbanizada, do trabalho industrial e pós-industrial.

No fim do século XIX a civilização ocidental (capitalista e desenvolvida industrialmente) vangloriava-se de ter atingido o ápice da capacidade humana através do conhecimento científico.
Mas no mesmo momento Darwin, Freud e Nietzsche nos faziam descer de nossos altares orgulhosos e prepotentes, lembrando-nos de nossa condição homem-animal, homem-incosnciente e homem-irracional, respectivamente.

Chegamos ao século XX. E daí vieram as grandes crises, as duas Grandes Guerras e as grandes bombas. Mas também vimos chegar um consumo gigantesco de coisas insignificantes, o surgimento de atividades profissionais que não faziam muito sentido para o trabalhador.

Agora, neste início do século XXI, valores tradicionalmente sustentados pela civilização ocidental estão postos em xeque. Novos arranjos familiares aparecem. Os conflitos armados resultam dos mais diversos motivos. O consumo desenfreado é estimulado ao mesmo tempo em que o medo ambiental toma conta.

Chegamos à Pós-Modernidade.

A Sociologia, portanto, tem muito o que estudar e contribuir.

O vídeo abaixo é parte o filme "Nós que aqui estamos, por vós esperamos" do diretor brasilerio Marcelo Masagão. Creio que suas imagens ilustram de forma pertinente e provocativa este texto. E você, o que acha?


Um abraço!