sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

UM DESFILE DE MODA DEVASTADOR - JUM NAKAO NO SPFW EM 2004


Olá caros leitores!

A moda é um dos grandes marcos da vida contemporânea e um tema bastante frutífero para os estudos sociológicos e artísticos.
É comum, nas Ciências Sociais, se pensar um pouco na relação entre moda e consumismo, algo que não parece provocar muitas dificuldades do ponto de vista sociológico, considerando  que os grandes desfiles de moda são os pólos criativos de uma gigantesca indústria que mobiliza recursos humanos se financeiros de forma descomunal.
Se pensarmos do ponto de vista artístico, os grandes desfiles de moda são a concretização e o resultado de longos processos criativos, de valiosos trabalhos expressivos que evidenciam o  talento de estilistas renomados ou que se tornam renomados nesses espaços.
Claro que essas explicações são simplistas demais e podem ser ampliadas a partir de estudos mais aprofundados.
Mas o que eu gostaria de compartilhar aqui é algo extremante provocativo, tanto do ponto de vista sociológico (considerando as relações de mercado que envolvem  a arte do estilismo), quanto do ponto de vista artístico (considerando a arte como expressão que atinge o nosso emocional, nos fazendo refletir).
Na edição de 2004 do famoso evento de moda internacional "São Paulo Fashion Week", o estilista paulistano Jum  Nakao apresentou (ou aprontou) algo artística e sociologicamente admirável, provocador e reflexivo. E claro,  emocionante!

Apreciem  aqui

http://www.youtube.com/watch?v=qR_lVzMk-x4

essa fantástica expressão, de algo muito mais profundo que a moda em si.

Um grande abraço! E boas reflexões!

Prof. Sebá

quarta-feira, 31 de outubro de 2012

VIAGEM DE ESTUDO À RESERVA INDÍGENA DO RIO SILVEIIRA


Olá prezados amigos!

Espero que tenham aproveitado ao máximo o dia na Reserva Indígena do Rio Silveira. Apesar do pouco tempo, acredito que a experiência pode ser traduzida de forma ampla por cada um de vocês que lá estiveram.
Aproveito este espaço para deixar meus grandes agradecimentos às alunas Beatriz Castilho e Carolina Kaori, do 3º A, que trabalharam de forma intensa e exemplar para que este projeto se realizasse. Meus agradecimentos e parabéns pela dedicação e envolvimento!
Também quero agradecer ao coordenador Ronaldo, que mais uma vez atuou no sentido de concretizar nossas “utopias”. Aos professores Amanda, Luana e Cleber, que, em parceria colaborativa encaminharam as ações e se fizeram presentes em vários momentos do percurso do projeto. Meus sinceros agradecimentos!
Bem, agora quero “viajar” com vocês, ou melhor, através das narrativas de vocês.
Como assim?
Lembro-me agora de um livro belíssimo: “As cidades invisíveis” de Ítalo Calvino. Nesta obra o autor apresenta um diálogo fictício entre o imperador tártaro Kublai Khan e o viajante Marco Polo.  O imperador, por não poder viajar pela vastidão de seu império muito, mas muito grande mesmo, pede ao viajante que descreva para ele as cidades por onde passou.
Através das histórias de Marco Polo, são lembradas 55 cidades relacionadas a diversos temas. O imperador acaba “viajando” através da memória de Marco Polo.
Bem, a ideia aqui é mais ou menos essa: como não pude viajar de fato com vocês, quero “viajar” agora. Contem-me suas lembranças, suas emoções, suas surpresas e suas descobertas enquanto viajantes na aldeia indígena.
Encontrar-se com uma comunidade indígena, nos dias atuais, é uma experiência que emociona e nos faz refletir sobre o que queremos ser enquanto seres humanos.
Mas isto é o que eu penso.
E vocês?

Um grande abraço a todos!
Prof. Sebá


domingo, 29 de maio de 2011

MOVIMENTO PELA PAZ MUNDIAL ATRAVÉS DA MÚSICA - "PLAYING FOR CHANGE"

Olá caros leitores!

Hoje venho compartilhar uma descoberta que fiz recentemente. Na verdade, o movimento "Playing for Change" já existe há algum tempo - eu é que estava atrasado em conhecê-lo (hehe).
Um produtor resolve gravar interpretações de músicos de vários países, cada qual com seu instrumento típico e dentro de sua própria comunidade. Mas todos interpretando a mesma canção. O resultado são lindas canções "temperadas" com os sabores musicais de cada cultura. Mas além disso, o movimento "Playing for Change" (Tocando pela Mudança) promove o auxílio a comunidades carentes em países pobres, criando escolas de música para jovens.
Nós, do Colégio Marupiara, que a cada vez mais buscamos promover ideias e ações que melhorem a nós mesmos enquanto indivíduos ativos e cidadãos, conscientes de nosso efetivo pertencimento à comunidade e à sociedade, podemos nos inspirar em ações como essas desses músicos maravilhosos, que longe uns dos outros, conseguem realizar lindos trabalhos. E nós, que estamos perto uns dos outros, o que podemos fazer?
Espero que esse movimento possa sensibilizar a todos nós em alguns aspectos:
  • o papel da música como linguagem universal, que valoriza as diferenças culturais e étnicas, mas nos torna membros da mesma humanidade;
  • as diferenças culturais, religiosas e artísticas que formam um lindo mosaico multicultural, que merece ser (re)conhecido e respeitado;
  • o potencial humano de criação e ousadia diante do mundo, apesar de dificuldades econômicas muitas vezes muito maiores que as nossas.
Enfim, deixo a vocês o acesso ao sítio do movimento "Playing for Change" e espero que gostem da ideia. Ouçam as canções, assistam aos "clips" e inspirem-se a ter coragem e perceber o quanto podemos fazer com tão pouco: http://playingforchange.com/.

No mais, deixo um vídeo que considero muito inspirador.

Um grande abraço a todos!

"Um sonho que se sonha só, e só um sonho.
Um sonho que se sonha junto, é realidade."
John Lennon

sexta-feira, 20 de maio de 2011

ESPERANTO? O QUE É ISSO?

Olá caros leitores!

Finalmente vou deixar uma contribuição que considero tardia. Afinal, muitos me vêem no Colégio com aquela camiseta preta onde se lê: "JES. ESPERANTO" e me perguntam o que significam aquelas palavras.
Pois bem! Fico feliz com as perguntas porque a intenção é esta: divulgar uma ideia que considero fantástica e que me tem proporcionado grandes alegrias intelectuais e relacionais.
Sou esperantista há mais de 15 anos. Nesse tempo conheci e contatei pessoas de todos os continentes através de um idioma fácil de se aprender e que me permitiu fazê-lo sem movimentar quase nenhum recurso financeiro.
Quero deixar aqui alguns vídeos que mostram o que é o Esperanto.
Espero que vocês gostem, sintam-se curiosos e busquem mais informações.
E no caso de precisar de um parceiro para a prática do idioma, "mi estas cxi tie" (estou aqui)..

O maior inimigo das ideias revolucionárias é o desconhecimento que se tem delas.

"Só 'loucos' acreditavam que a Terra circundava o Sol ou que um dia as pessoas voariam em aviões. Só 'loucos' acreditam que um dia todos os povos viverão em paz e terão uma língua internacional comum além de suas línguas nacionais, regionais e locais. Mas quão 'loucas' são essas ideias? Quão 'louco' você é? Nós somos muito 'loucos' e temos orgulho disso." (Equipe responsável pela produção os vídeos abaixo).









Um grande abraço a todos! ("Grandan brakumon al cxiuj!").

PS: Ah! Se postei estas informações aqui no "blog" de Sociologia é porque entendo que o idioma Esperanto facilita e promove a melhoria das relações entre pessoas de várias nações. Portanto, é uma questão sociológica em si.

segunda-feira, 2 de maio de 2011

A Canção Lógica

Olá prezados leitores!

Um dos temas de discussão caros à Sociologia é a questão da socialização do indivíduo através de diversos meios criados e mantidos pela sociedade.
É certo que a sociabilidade, ou seja, a capacidade (ou necessidade?) do indivíduo viver em grupos de indivíduos é uma condição inerente ao ser humano. Vale dizer, é um atributo natural.
Mas os meios de socialização são criações da cultura, condizentes com valores e objetivos que o grupo social cria e mantém.
Como conciliar individualidade e pertencimento aos grupos dos quais queremos (ou devemos) fazer parte?
Até que ponto os meios de socialização oprimem o indivíduo, tornando-o mais um conformista e, portanto, mais uma peça fundamental para o funcionamento da "máquina social"?
O quanto da força e da autonomia individual é cerceado em prol dos valores coletivos, comumente praticados sem a reflexão crítica e questionadora?
Essas e outras questões importantes são sugeridas nesta canção que entendo ser pertinente para nossas discussões dentro e fora da sala de aula.
A canção "The Logical Song" foi gravada pelo grupo inglês de rock'n'roll Supertramp em 1979.
O vídeo escolhido contém cenas de filmes mais ou menos famosos.
Que tal refletirmos sobre nossa condição enquanto membros de uma sociedade que nos impõe valores desde nossa infância. O que podemos fazer? Devemos fazer algo?
Mais uma vez perguntas e provocações oferecidas a vocês, caros alunos e alunas.
Uma ótima reflexão!
E um grande abraço!


segunda-feira, 21 de março de 2011

A SOCIOLOGIA E A (PÓS) MODERNIDADE

Olá prezado leitor!

Para tornar possível a compreensão da Sociologia como a ciência que estuda o ser humano através das relações sociais que pratica, faz-se necessário, antes de mais nada, compreender os contextos histórico, cultural e social nos quais ela surge.

A Sociologia tem data e local de nascimento: nasce dentro do sistema capitalista pós Revolução Industrial numa Europa transformada por ideias alimentadas desde o Renascimento até o Iluminismo e que tomam forma na realidade através das revoluções que marcaram os séculos XVIII e XIX.

Pensar a atualidade da Sociologia é pensá-la como a ciência social do moderno. Não do moderno no sentido historiográfico (a Idade Moderna), mas do moderno da alta tecnologia, da vida urbanizada, do trabalho industrial e pós-industrial.

No fim do século XIX a civilização ocidental (capitalista e desenvolvida industrialmente) vangloriava-se de ter atingido o ápice da capacidade humana através do conhecimento científico.
Mas no mesmo momento Darwin, Freud e Nietzsche nos faziam descer de nossos altares orgulhosos e prepotentes, lembrando-nos de nossa condição homem-animal, homem-incosnciente e homem-irracional, respectivamente.

Chegamos ao século XX. E daí vieram as grandes crises, as duas Grandes Guerras e as grandes bombas. Mas também vimos chegar um consumo gigantesco de coisas insignificantes, o surgimento de atividades profissionais que não faziam muito sentido para o trabalhador.

Agora, neste início do século XXI, valores tradicionalmente sustentados pela civilização ocidental estão postos em xeque. Novos arranjos familiares aparecem. Os conflitos armados resultam dos mais diversos motivos. O consumo desenfreado é estimulado ao mesmo tempo em que o medo ambiental toma conta.

Chegamos à Pós-Modernidade.

A Sociologia, portanto, tem muito o que estudar e contribuir.

O vídeo abaixo é parte o filme "Nós que aqui estamos, por vós esperamos" do diretor brasilerio Marcelo Masagão. Creio que suas imagens ilustram de forma pertinente e provocativa este texto. E você, o que acha?


Um abraço!

domingo, 29 de agosto de 2010

Eleições 2010

Escolha um dos candidatos abaixo para presidente, governador e senador.
Clique em "votar" ao final de cada escolha.